28 novembro, 2006

18 semanas e quatro dias e nada de saber o sexo!

Fiquei muito tempo mesmo sem postar. E nem ligo... Não devo nada pra ninguém e vocês não me pagam pra ficar aqui, escrevendo sobre o meu crescimento e desenvolvimento... Aliás, esta seria uma boa idéia segundo o muquirana do meu pai, os leitores poderiam pagar em fraldas!

Bom, primeiro as novidades daqui de dentro!

Eu, mamãe e papai fomos ao médico na quinta-feira passada. Foi a segunda vez que a mamãe ouviu o meu coração. Eu quis enganar o médico e fiquei correndo de um lado pro outro, mas ele conseguiu me ouvir. Senti que meu pai e minha mãe ficaram emocionados. Isto por um lado é bom, porque sei que vou nascer em um lugar onde sou muito bem-vindo e sei que serei muito amado. Mas por outro lado é ruim porque dá uma insegurança... Se eles já choram ouvindo meu coração, imagina quando eu cair da bicicleta, quando eu tirar notas baixas... Vixi, vai ser difícil de aturar...

Sobre mim, bom, já tenho 18 semanas e alguns dias. Já está tudo certinho, meu peso deve estar em torno de 200g (não tenho certeza, não cabe uma balança aqui dentro) e as duas coisas que eu mais faço são me movimentar (embora minha mãe ainda não sinta, mas ela não perde por esperar... Estou treinando um salto triplo, tipo do da Dayane dos Santos), e chupar o dedo. E antes que alguém relacione o meu hábito de chupar o dedo com alguma bobagem (cabeça de adulto, sabe como é....), eu faço isso pra, quando eu nascer, eu ter alguma prática pra mamar.

Uma coisa divertida é que aqui dentro eu estou imerso em água salgada. E graças a isso eu me movimento melhor, pois fico mais leve. Viu só? Feto também é cultura!

Sobre as coisas lá de fora, papai tem corrido muito, mas de noite ele coloca a mão sobre mim e eu me acalmo. Minha mãe é uma mulher forte, eu nem nasci e já tenho orgulho dela. Eles estão muito unidos e eu sinto que eu tenho acrescentado muito à vida deles. Meu pai me falou, enquanto minha mãe dormia, que eu fiz os planos mudarem, mas que os planos ficaram mais legais depois de mim. Isso me deixa feliz.

Meus pais fizeram um pacto de não beber nada até eu nascer. Então eles tem freqüentado barzinhos com amigos, mas tem bebido só água. Às vezes eu tenho pena deles, mas, fazer o que, né?

Eles me levaram ao cinema algumas vezes e ao tal do barzinho algumas outras. Confesso que gosto do barzinho, me sinto melhor, um monte de gente falando, eu vou aprendendo tudo. Quanto ao meu sexo, já está definido, mas não vou ficar contando aqui não. É coisa íntima. O ultrassom sai na quinta e até lá eu decido se mostro ou não mostro as minhas “vergonhas”.

Bom, é isso. Um post mais sentimentalóide do que engraçado, mas é melhor do que ficar sem postar.

Sobre as pessoas que me escreveram:

  • Valéria, meu pai já falou de você, espero te conhecer em breve!
  • Luciana, obrigado pela dica, seguirei a luz!
  • André, esteja mais próximo, quero ouvir mais histórias ridículas tuas com meu pai.
E àqueles que estão me lendo lá do Chile:

Todavia no sé hablar castellano. A los pocos puedo pensar en postar a veces para que ustedes entiendan. Por mientras solo puedo decir que los quiero a todos igual y muchas gracias por todos los deseos de salud.

Besitos!